domingo, 27 de junho de 2010

Catalunha - Denominación de Origen

A Espanha, detentora da maior área cultivada em vinhedos no planeta é, sem dúvida, um país de grande tradição vinícola e possui inúmeros vinhos de alta qualidade.

Existem hoje na Espanha 54 regiões DOs (Denominación de Origen), e boa parte delas têm seus vinhos consumidos localmente ou exportados em pequenas quantidades.

Apresentarei aqui as DOs localizadas na região da Catalunha, alem das principais uvas utilizadas nas regiões.

Antes porém, vale a pena rever as classificações dos vinhos espanhois, classificados em três níveis de qualidade:
  1. Vino de mesa - vinho inferior, cuja produção pode ser feita em qualquer região do país, e que não se enquadra na categoria Denominación de Origen (DO).
  2. Vino de la Tierra - vinho de mesa um pouco mais diferenciado, produzido em região vinícola tradicional do país (Andalucía, Castilla-La Mancha, etc.), e que não se enquadra na categoria DO
  3. Vino de Denominación de Origen (DO) - vinho de qualidade, produzido em região delimitada e sujeito a severas regras que regulam as características do solo, os tipos de uvas utilizadas, o método de vinificação, o teor alcoólico, o tempo de envelhecimento, etc. equivale a AOC francesa e à DOC italiana.
Outras categorias
Existem categorias baseadas no tempo de envelhecimento dos vinhos que foram utilizadas inicialmente pela região de Rioja, e são adotadas na maioria das DOs:
  • Vino joven ou Vino Sin Crianza ou Vino del Año - Vinho jovem, um pouco envelhecido, mas não o suficiente para ser considerado "crianza".
  • Vino Crianza - Vinho (tinto, branco ou rosé) de melhor qualidade, envelhecido pelo tempo mínimo de 2 anos, dos quais pelo menos 12 meses em barril de carvalho para os vinhos tintos e 6 meses em barril de carvalho para os brancos e rosados.
  • Vino Reserva - Vinho superior feito nas melhores safras. Os tintos devem ser envelhecidos pelo tempo mínimo de 3 anos, dos quais pelo menos 1 ano em barril de carvalho, enquanto os brancos e rosés podem envelhecer apenas 2 anos, dos quais 6 meses em carvalho.
  • Vino Gran Reserva - Vinho superior feito nas safras excepcionais. Os tintos devem envelhecer pelo tempo mínimo de 5 anos, dos quais pelo menos 2 anos em barril de carvalho. Os vinhos brancos e rosés podem envelhecer apenas 4 anos, dos quais 6 meses em carvalho.
Existem ainda outras categorias, tais como:
  • Vino de aguja - vinho branco frisante
  • Vino de licor (generoso) - vinho doce, de sobremesa, fortificado (que sofre adição de aguardente vínica)
  • Vino dulce natural - vinho doce não fortificado também ideal para a sobremesa
  • Vino gasificado - vinho tranqüilo (não espumante) elaborado mediante a adição de gás (CO2)
Vinhos da Catalunha - DOs

DO Cava

Esta DO é exclusiva dos melhores vinhos espumantes espanhóis de qualidade. Ela engloba várias áreas no noroeste do país, de Rioja, a oeste de Gerona, ao sul de Valencia, mas a maior parte da produção (+ de 95%) vem da região da Catalunha, principalmente do município de San Sadurní d'Anoia, próximo a Barcelona e a Villafranca de Penedés. Como os outros vinhos espumantes existentes no mundo, as Cavas foram inspiradas no Champagne francês e muitas delas são feitas pelo método "tradicional" ou "champenoise", o mesmo utilizado na elaboração dos Champagnes franceses, com os quais muitas Cavas equivalem-se em qualidade.
As Cavas apresentam versões diferentes, conforme o seu grau de açúcar, podendo classificar-se em:
- Extra-Brut ou Brut-Nature (até 6 g de açúcar/litro)
- Brut (até 15 g/litro)
- Extra-seco (12 a 20 g/litro)
- Seco (17 a 35 g/litro)
- Semi-seco (33 a 50 g/litro)
- Dulce (superior a 50 g/litro).
Com relação à sua elaboração, as Cavas podem ser produzidas por três diferentes métodos:
1. Cava ou método tradicional - é idêntico ao método Champenoise francês, onde o vinho sofre uma segunda fermentação na garrafa com formação de bolhas.
2. De Transferência - difere do anterior pelo fato de que no fim do processo o espumante é transferido para uma nova garrafa.
3. Granvás - equivale ao método francês Charmat, onde o vinho sofre a segunda fermentação em grandes tanques de aço inox pressurizados.
Além das Cavas, a Espanha produz um outro tipo de vinhos espumantes que não devem ser com elas confundidos, pois se tratam de vinhos de qualidade inferior, baratos, que pertencem à categoria vino gasificado e são elaborados mediante a adição do gás CO2 em vinho tranqüilo.
Como os Champagnes, as Cavas são espumantes finos e adequados para serem apreciados puros ou acompanhando os mais diferentes tipos de alimentos, do aperitivo (os tipos secos) à sobremesa (os tipos doces).
Uvas permitidas:
Brancas: Chardonnay, Macabeo (Viura), Malvasía Riojana (Subirat), Parellada e Xarel-lo
Tintas: Garnacha e Monsatrell

DO Alella

Está logo acima de Barcelona nas colinas ao longo do litoral mediterrâneo. Produz, principalmente, vinhos brancos aromáticos, secos ou suaves. Possui também rosés saborosos e tintos frutados, especialmente os varietais à base de Merlot.
Uvas permitidas:
Brancas: Garnacha Blanca, Pansá Blanca, Pansá Rosada e Xarel-lo
Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Garnacha Peluda, Merlot e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Costers del Segre

Está alojada aos pés dos Pirineus, na região da Catatuña, entre Lleida, Tarragona e Barcelona. Produz vinhos brancos, tintos e cavas de qualidade, que são muito semelhantes aos vinhos de Penedés, DO vizinha e mais famosa.
Uvas permitidas:
Brancas: Chardonnay, Garnacha Blanca, Macabeo, Parellada e Xarel-lo
Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Mazuela (Cariñena), Merlot, Monastrell, Trepat e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Empordá-Costa Brava

Situa-se no ponto extremo do nordeste do Mediterrâneo nos Pirineus, fazendo fronteira com a França, perto da cidade de Girona. Os vinhos mais importantes são o Garnatxa d'Empordà, um vinho doce natural, e os rosés frutados, refrescantes e de bela cor, mas produz também tinto de médio corpo.
Uvas permitidas:
Brancas: Chardonnay, Garnacha Blanca e Macabeo
Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha, Merlot e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Penedés

Situada na costa nordeste do mediterrâneo, entre Barcelona e Tarragona, forma, junto com Rioja, Ribera del Duero, Jeréz e Priorat, o grupo de elite das DOs espanholas. Produz tintos macios de qualidade de uvas nativas e estrangeiras com destaque para a Cabernet Sauvignon. Os brancos são leves e frescos para consumo rápido, mas faz também muitos Chardonnay fermentados em barrica mais estruturados. Produz também bons rosés frutados, muitos dos quais de boa qualidade, competindo com os de Navarra.
Uvas permitidas:
Brancas: Chardonnay, Macabeo, Xarel-lo, Parellada e Subirat Parent
Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha, Merlot, Monastrell, Pinot Noir, Samsó e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Pla de Bages

Localiza-se na comarca de Bages, ao norte de Barcelona e próxima às cidades de Manresa e Lleida. Seus vinhos assemelham-se aos da vizinha DO Penedés.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Macabeo, Parellada e Picapoll (Autóctone)
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Merlot e Ull De Llebre (Tempranillo)

DO Priorato

Vizinha das duas DO anteriores situa-se também na Costa do Mediterrâneo, entre Barcelona e Tarragona. É a DO que mais se tem destacado, sobretudo pela alta qualidade de seus vinhos tintos. Robustos, elegantes, com aromas complexos e grandes caráter e estrutura na boca, esses vinhos têm recebido grande consagração dos conhecedores de todo o mundo. Além dos belos tintos, produz bons brancos e rosés razoáveis.
Uvas permitidas:
Brancas: Garnacha Blanca, Macabeo e Pedro Ximénez
Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha Tinta, Garnacha Peluda e Mazuela

DO Tarragona

Vizinha da DO Penedés, na costa mediterrânea, em torno da cidade de mesmo nome, esta DO produz, além do Tarragona clássico licoroso, tintos potentes e brancos e rosés ligeiros.
Uvas permitidas:
Brancas: Garnacha Blanca, Mabaceo, Parellada e Xarel-lo
Tintas: Garnacha, Mazuela e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Terra Alta

Vizinha da DO anterior, no nordeste espanhol, Terra Alta elabora principalmente brancos de razoável complexidade. Além disso, produz também tintos encorpados, rosés ligeiros e alguns vinhos fortificados.
Uvas permitidas:
Brancas: Garnacha Blanca, Macabeo e Parellada
Tintas: Cariñena, Garnacha Negra, Garnacha Peluda, Mazuela e Ull de Llebre (Tempranillo)

DO Monsant

A DO Montsant está situada na província de Tarragona e cobre uma área de 2.000 hectares. A região vitivinícola Montsant consiste em 50 vinícolas, que produzem cerca de 7 milhões de litros de vinho anualmente.
Uvas permitidas:
Brancas: Chardonnay, Garnacha Blanca, Macabeo, Moscatel, Pansal e Parellada.
Tintas: Cabernet Savignon, Cariñena, Garnacha Tinta, Garnacha Peluda, Merlot, Monastrell, Picapoll, Syrah, Tempranillo e Mazuela.

DO Conca de Barbera

A DO Conca de Barbera está situada na província de Tarragona e abrange uma área de 5.900 hectares. A região vinícola de Conca de Barbera é composta por 20 vinicolas, que produzem 30 mil litros de vinho anualmente.
Uvas permitidas:
Brancas: Macabeo, Parellada, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Tintas: Trépat, Ull de Llebre (Tempranillo), Garnatxa, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir e Syrah.
Fonte: www.espavino.com e www.e-vinho.com.br

Espanha - Vinhos da Catalunha




A Catalunha é um dos principais motores da Espanha, em muitos aspectos. Com uma economia muito ativa, uma longa e fascinante história, uma identidade cultural e linguística próprias, esta região é frequentemente uma referência vital quando se quer saber onde esse país está se dirigindo. Seu papel no vinho não é menos importante. Com sua costa de frente para o resto das culturas do Mediterrâneo, o vinho tem sido uma parte inseparável da sua vida desde os primeiros colonos gregos chegaram. Tradicionalmente, muitas regiões produziam sua própria versão de vinhos rançosos, pesados, poderosos, com alcool acima dos 15%, que tanto caracterizou grande parte do vinho espanhol durante séculos.
Eles ainda existem, mas o seu apelo comercial mergulhou consideravelmente. A reputação da vinicultura da Catalunha, por muitos anos, também se baseou fortemente em sua produção de vinho espumante conhecido como Cava e seus vinhos brancos de Penedès. Mas a revolução vitivinícola espanhola deixou efeitos irreversíveis. No alvorecer do século 21, a Catalunha continua a provar que sabe preservar seu passado, bem como acompanhar os tempos. Além disso, tem usado o seu "know-how para comercializar seus produtos no exterior, e é por isso que eles têm uma presença forte na cena internacional.
Das onze principais regiões da Catalunha, a mais famosa ainda é a DO Cava, a versão em espanhol do champanhe. A técnica é exatamente a mesma utilizada na França, sendo a maior diferença as uvas utilizadas.
Na Espanha, eles incluem Xarel.lo, Parellada e Macabeo, embora a Chardonnay tenha crescido em popularidade. Na realidade, a Cava não é exclusiva da Catalunha. Ela pode e é feita em outras partes da Espanha, como La Rioja, mas considerando que 95% vem das adegas catalãs, os espanhóis não a associam com outra região. E com razão. A melhor vem de lá. A Cava está em segundo lugar no ranking da produção mundial de vinho espumante, atrás do champagne, mas um dos seus pontos fortes é a sua relação preço/qualidade. Considerando que alguns no passado consideravam estas bubblies um notch abaixo da francesa em termos de sofisticação, há pouca dúvida de que elas tenham atingido as alturas de elegância digna das maiores do mundo.
O resto do vinho da Catalunha ainda gira em torno do vinho tranquilo. Tradicionalmente, o rei da terra era DO Penedès. Tradicionalmente, muitas das adegas daqui faziam vinho branco para os produtores de Cava, desta forma, Penedès sempre foi particularmente forte nesta área. Desde o início da década de 1960, no entanto, alguns dos enólogos mais revolucionários da Espanha ganharam sua fama aqui, levando o país a seu situação atual. Atualmente, tintos, com variedades nacionais e estrangeiras já começaram a tomar o centro do palco. A qualidade pode ser inconsistente, mas em sua melhor forma, eles podem ser vinhos maravilhosos.
Outra denominação importante da Catalunha é DO Priorato, na província de Tarragona. Esta região do vinho quase morreu há vinte anos atrás, porque ninguém imaginou um futuro para ela. Agora ela está acima do resto da Espanha como lar de alguns dos vinhos tintos de mais classe e mais caros do mundo. Uma verdadeira história de Cinderela. Estes são vinhos encorpados e ricos com um carácter mineral dificil de alcançar, principalmente em função do solo enriquecido com ardósia que ancoram vinhas velhas de Cariñena e Garnacha, de décadas. Enquanto os preços fazem com que muitos consumidores tenham que adiar a compra para uma ocasião especial (muitos custam 30, 40, 50 e até 350 euros!), as vinicolas têm gentilmente começado a comercializar garrafas com preços mais amigáveis, sem dúvida uma forma de atender a nós, mortais!
Literalmente, formando um anel em torno de Priorato, encontramos uma região totalmente nova chamada DO Montsant. Antes uma sub-zona da região vinícola chamada Tarragona, Montsant atraiu rapidamente tanto produtores como compradores para um novo Priorato. Mais uma vez, o vinho tinto é o principal produto. Segundo os especialista, os vinhos não são exatamente iguais aos do Priorato, mas possuem grande parte de sua característica espessa e calorosa. E os preços são muito mais amigáveis, então aproveite enquanto está indo bem.
Isso nos deixa com um punhado de outras regiões menores que podem não ter adquirido a fama da anterior, mas que provaram ser louváveis produtoras de excelentes vinhos. Muitos focam nos tintos, mas antes de chegar a eles, vamos apontar uma região minúscula ao norte de Barcelona chamada DO Alella, que apesar de não produzir muito, produz vinhos brancos refrescantes e deliciosos. Eles são geralmente feitos com Pansa Blanca, apesar de que a Sauvignon Blanc e Chardonnay tambem tem forte presença.
Outra região vinicola fascinante é DO Costers del Segre. Composta das vinícolas espalhadas por toda a província de Lleida, Costers del Segre oferece uma grande variedade de vinhos, muitos dos quais possuem boa reputação e preços razoáveis. Igualmente grande é a gama de variedades de uva utilizada. Elas se adaptaram bem ao solo e fazem novas surpresas a cada ano.
DO Tarragona costumava ser uma região com um futuro brilhante até que Montsant se separou. Será necessário algum tempo para que ela se recupere, mas ainda tem muito potencial. DO Terra Alta, também em Tarragona, produz consistentemente alguns dos vinhos mais interessantes da Catalunha, em especial, vinhos tintos e brancos. DO Conca de Barberá é uma região vinícola pequena quase desconhecida que, ironicamente, produz alguns dos vinhos mais aclamadoa da Catalunha. Como regra, porém, ela ainda precisa de tempo para crescer. Outra região quase anônima é DO Pla de Bages. Raramente encontrados fora da Catalunha, produz vinhos muito bons, tanto branco como tintos. Bem ao norte, encontramos a DO Empordá-Costa Brava, anteriormente produtora de rosés ordinários que atraíam turistas incautos, agora está ganhando reconhecimento pelos seus excelentes tintos em estilo moderno.
Alem de tudo isso, devemos mencionar a DO Catalunya, que inclui as adegas de todas as regiões acima mencionadas, em uma tentativa aparente pelos produtores de simplificar o grande número de regiões vinícolas que podem confundir o cliente. O número de produtores têm aumentado exponencialmente, e o sucesso comercial, pelo menos, parece estar garantido.
Escrito por Brian Murdock, autor do livro "Let's Open a Bottle"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Super Toscanos


Ontem estivemos novamente no Rosmarino para uma fantástica degustação de Supertoscanos. O jantar estava fantástico, e os vinhos melhor ainda, podemos dizer, inesquecíveis.

O menu, selecionado pelo nosso confrade Paulo, harmonizou maravilhosamente com os potentes Super Toscanos.

Entrada

Polenta aos cogumelos

Prato principal

Stinco de vitelo com risoto à milanesa, para a maioria dos mortais, e risoto de abóbora com funghi e amendoas para o nosso caro confrade Alberto.

Sobremesas

Pastiera de Grano, Tiramisù, Bavarese de Chocolate, Tarte Tatin, Creme Brulée ou Torta de Maçã.
A comida e o local, estavam excelentes.

A degustação contou com grandes vinhos de três sub-regiões: Maremma, Bolgueri e IGT Toscano, com níveis alcoólicos variando entre 13 e 15%. A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:


Le Pupille Saffredi 2001
Produtor: Elisabetta Gepppetti
País/Região: Italia/Maremma
Graduação alcoolica: 13.5%

Grattamacco 2006
Produtor: Collemassari
País/Região: Italia/Bolgueri
Graduação alcoolica: 13.5%

Sassicaia 2006
Produtor: Tenuta San Guido
País/Região: Italia/Bolgueri
Graduação alcoolica: 13.5%

Solaia 2002
Produtor: Antinori
País/Região: Italia/IGT Toscana
Graduação alcoolica: 13%

Ornellaia 2006
Produtor: Tenuta del Ornellaia
País/Região: Italia/Bolgueri
Graduação alcoolica: 15%

Castello del Terriccio 2000
Produtor: Castello del Terriccio
País/Região: Italia/IGT Toscana
Graduação alcoolica: 13.5%

Sammarco 1999
Produtor: Castellllo dei Rampolla
País/Região: Italia/IGT Toscana
Graduação alcoolica: 13%

Guado al Tasso 2004
Produtor: Marchesi Antinori
País/Região: Italia/Bolgueri
Graduação alcoolica: 14%

Vinhos degustados:




O nível da degustação foi Fantástico. Os iniciantes, bem como os mais experientes tiveram alguma dificuldade para diferenciar os vinhos, tamanha a qualidade do painel. Todos os vinhos estavam excelentes.

O vinho que ficou em último lugar foi o Solaia 2002. Para os que não se lembram, 2002 foi um ano castigado pelas chuvas na Toscana, e a composição do vinho foi alterada, sendo produzido somente com Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, sem os tradicionais 20% de Sangiovese. Em função desta alteração, o vinho foi batizado de “Solaia 2002 - Annata Diversa”. Esta safra recebeu somente 87 pontos da WS, muito abaixo dos 93 em 2001 e 95 em 2003.

O Campeão da noite, foi o Guado al Tasso 2004, um vinho muitíssimo equilibrado com aromas excepcionais, escolhido o melhor vinho da noite por cinco confrades e o segundo melhor por outro.

A única notícia ruim é o custo dos vinhos degustados. Apesar de o painel ter representado um investimento modesto de aproximadamente 650 Euros no total, em função da colaboração dos nossos confrades Ricardo e Alberto, a quem agradecemos imensamente. No Brasil, 5 entre os 8 vinhos degustados (não encontrei os outros 3), teriam custado em torno de US$ 2.500. Uma pena.....

Vejam os resultados completos abaixo.


No nosso próximo encontro, degustaremos os Tintos da Catalunia, no dia 15 de julho. Até lá....