domingo, 23 de outubro de 2011

Merlot Americano, em torno de 100 reais


No último dia 20 de outubro, realizamos uma excelente degustação no Rosmarino, com a presença de apenas 5 confrades, e 6 ótimos Merlots das Americas, das safras 2004, 2006, 2007 e 2008, representando diversos países produtores: Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Estados Unidos. O menu, sempre a cargo do nosso confrade Paulo Sampaio, estava muito bom.

Os vinhos harmonizaram muito bem com o menu escolhido..

Couvert: Pães especiais da casa, chèvre al huille, relish de pepino e manteiga

Primeiro Prato: Tagliatelle aos cogumelos frescos

Prato principal: Steak au poivre vert com rösti de batata

Sobremesas: Creme brulée ao limão siciliano, tarte tatin com sorvete de canela, torta de nozes e mel com sorvete de creme, sorvete de coco com baba de moça ou terrine de frutas frescas.

O ambiente, a comida e o serviço, como de costume, estavam excelentes..

Como mencionado acima, a degustação contou com nove vinhos, com níveis alcoólicos variando entre 13,5% e 14,5%.


A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:

Angostura Gran Reserva 2008  
Produtor: Casa Silva         
País/Região: Chile/Colchagua     
Graduação alcoolica: 14.5%        
         
Merlot Terroir 2004        
Produtor: Miolo      
País/Região: Brasil/Vale dos Vinhedos   
Graduação alcoolica: 13.5%        
         
Fabre Merlot Gran Reserva 2008        
Produtor: Fabre Montmayou       
País/Região: Argentina/Patagonia         
Graduação alcoolica: 14.5%        
         
Blue Label Merlot 2007   
Produtor: Francis Coppola
País/Região: EUA/California       
Graduação alcoolica: 13.5%        
         
Storia 2006 
Produtor: Casa Valduga     
País/Região: Brasil/Vale dos Vinhedos   
Graduação alcoolica: 14.5%        
         
Bouza Merlot B9 2006    
Produtor: Bouza     
País/Região: Uruguai/Canelones  
Graduação alcoolica: 14.5%        

Vinhos degustados


A uva merlot apresenta aroma mais doce, é mais suave na boca e menos ácida que a Cabernet Sauvignon. No velho mundo, a merlot é coadjuvante nos vinhos da margem esquerda do Gironde, mas a leste de Bordeaux, na margem direita do rio, em Pomerol e St. Emilion, é a estrela máxima, graças a tintos ícones no mundo, como o "Pétrus", talvez o tinto mais célebre do planeta. A doçura da fruta do merlot se converte numa sinfonia quando o clima da margem direita colabora, originando uma potência inusitada na boca.

No Novo Mundo, o merlot geralmente não atinge esses níveis, embora existam exceções. Uma boa parte dos vinhos tintos do Cone Sul tem a merlot em sua composição.

Desde 1994, no Chile, quando se descobriu que muito do que se conhecia como merlot era na verdade carmenère. Atualmente começam a chegar ao mercado bons merlots chilenos, desde que se constatou que a merlot originava bons vinhos com uvas vindas de clima frio. A merlot Chilena apresenta aromas que nos levam a algo repleto de especiarias, com um toque de canela e cravo-da-índia, misturados a pimentão verde, sobre taninos suaves de textura aveludada.

A Argentina tem obtido bons merlot em Tupungato e Alto Agrelo, zonas mais frias que Mendoza. Com clima mais ameno que Mendoza, a Patagônia, tem grandes amplitudes térmicas diárias, o que garante vinhos com mais frescor.

O Uruguai tem produzido belos vinhos dessa uva, na região de Canelones, uma região de clima temperado, mais úmido e com grande índice pluviométrico.

No Brasil, alguns locais da Serra Gaúcha e da Campanha têm se revelado próprios para o cultivo da merlot, apresentando vinhos de excelente qualidade e custo benefício.

Os resultados do nosso painel se mostraram relativamente equilibrados, com uma dispersão de notas na média aparada de 3,3 pontos (de 84,7 a 88,0).
O vinho que ficou em último lugar foi o Fabre Merlot Gran Reserva 2008, produzido pela Vinicola Fabre Montmayou, na Patagonia, escolhido o pior vinho por 4 confrades.

O segundo melhor vinho do painel, foi o Bouza Merlot B9, produzido pela Vinicola Bouza, em Canelones, no Uruguai, considerado o melhor vinho por um confrade, o segundo melhor por outros dois e o pior por outro.

O Campeão da noite, foi o Storia 2006, produzido pela Casa Valduga, no Vale dos Vinhedos, que ficou em primeiro lugar para dois confrades.

Vejam os resultados completos abaixo.


Não se esquecam que o nosso próximo encontro será no dia 17 de Novembro, quando degustaremos Pinot Noir da Borgonha, das safras 2003 a 2005. Até lá....

Não percam esta grande degustação.


Fonte: Algumas informações foram extraídas da Revista Adega

sábado, 1 de outubro de 2011

Merlot

Merlot is a darkly blue-coloured wine grape, that is used as both a blending grape and for varietal wines. The name Merlot is thought to derive from the Old French word for young blackbird, merlot, a diminutive of merle, the blackbird (Turdus merula), probably from the color of the grape. Merlot-based wines usually have medium body with hints of berry, plum, and currant. Its softness and "fleshiness", combined with its earlier ripening, makes Merlot a popular grape for blending with the sterner, later-ripening Cabernet Sauvignon, which tends to be higher in tannin.
Along with Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec and Petit Verdot, Merlot is one of the primary grapes in Bordeaux wine where it is the most widely planted grape. Merlot is also one of the most popular red wine varietals in many markets. This flexibility has helped to make it one of the world's most planted grape varieties. As of 2004, Merlot was estimated to be the third most grown variety at 260,000 hectares (640,000 acres) globally, with an increasing trend. This puts Merlot just behind Cabernet Sauvignon's 262,000 hectares (650,000 acres).

History

Researchers at University of California, Davis believe that Merlot is an offspring of Cabernet Franc and is a sibling of Carménère and Cabernet Sauvignon. The earliest recorded mention of Merlot was in the notes of a local Bordeaux official who in 1784 labeled wine made from the grape in the Libournais region as one of the area's best. The name comes from the Occitan word "merlot", which means "young blackbird" ("merle" is the French word for several kinds of thrushes, including blackbirds); the naming came either because of the grape's beautiful dark-blue color, or due to blackbirds' fondness for grapes. By the 19th century it was being regularly planted in the Médoc on the "Left Bank" of the Gironde. After a series of setbacks that includes a severe frost in 1956 and several vintages in the 1960s lost to rot, French authorities in Bordeaux banned new plantings of Merlot vines between 1970 and 1975.

It was first recorded in Italy around Venice under the synonym Bordò in 1855. The grape was introduced to the Swiss, from Bordeaux, sometime in the 19th century and was recorded in the Swiss canton of Ticino between 1905 and 1910. In the 1990s, Merlot saw an upswing of popularity in the United States. Red wine consumption, in general, increased in the US following the airing of the 60 Minutes report on the French Paradox and the potential health benefits of wine and the chemical resveratrol. The popularity of Merlot stemmed in part from the relative ease in pronouncing the name of the wine as well as its softer, fruity profile that made it more approachable to some wine drinkers.

Viticulture
Merlot grapes are identified by their loose bunches of large berries. The color has less of a blue/black hue than Cabernet Sauvignon grapes and with a thinner skin and fewer tanins. Also compared to Cabernet, Merlot grapes tend to have a higher sugar content and lower malic acid. Merlot thrives in cold soil, particularly ferrous clay. The vine tends to bud early which gives it some risk to cold frost and its thin skin increases its susceptibility to rot. If bad weather occurs during flowering, the Merlot vine is prone to develop coulure. It normally ripens up to two weeks earlier than Cabernet Sauvignon. Water stress is important to the vine with it thriving in well drained soil more so than at base of a slope. Pruning is a major component to the quality of the wine that is produced. Wine consultant Michel Rolland is a major proponent for reducing the yields of Merlot grapes to improve quality. The age of the vine is also important, with older vines contributing character to the resulting wine.

A characteristic of the Merlot grape is the propensity to quickly overripen once it hits its initial ripeness level, sometimes in a matter of a few days. There are two schools of thought on the right time to harvest Merlot. The wine makers of Château Pétrus favor early picking to best maintain the wine's acidity and finesse as well as its potential for aging. Others, such as Rolland, favor late picking and the added fruit body that comes with a little bit of over-ripeness.

Other New World regions

In Argentina, Merlot plantings have been increasing in the Mendoza region with the grape showing an affinity to the Tupungato region of the Uco Valley. Argentine Merlots grown in the higher elevations of Tunpungato have shown a balance of ripe fruit, tannic structure and acidty. In New Zealand, plantings of Merlot have increased in the Hawke's Bay Region, particularly in Gimblett Gravels where the grape has shown the ability to produce Bordeaux style wine. The grape has been growing in favor among New Zealand producers due to its ability to ripen better, with less green flavors, than Cabernet Sauvignon. Other regions with significant plantings include Auckland and Marlborough. In Australia, some vineyards labeled as "Merlot" were discovered to actually be Cabernet Franc (a similar discovery was made in best vineyards of Californian Merlot producer Duckhorn Vineyards). In South Africa, plantings of Merlot has focused on cooler sites within the Paarl and Stellenbosch regions.

Source: Wikipedia