Alguns, como o Casa Real (sempre de altíssima qualidade) e o Chadwick, já se revelaram como chilenos no nariz, enquanto o Don Melchor e (especialmente) o Almaviva trouxeram um estilo mais elegante, com referências aos Bordeaux. Pena termos tido o desfalque de última hora do Montes Alpha M e de não termos conseguido um Clos Apalta nas safras desejadas, para ver onde se posicionariam...
Entre os argentinos, destaque para o Catena Estiba Reservada, que apesar de 100% CS, se mostrou bastante elegante, certamente um vinho (ainda) de boa relação custo benefício. O CARO não surpreendeu nem comprometeu, mas o Yacochuya mostrou sinais claros de evolução (era um 2001), caindo bastante durante a prova. Coincidence or not, 90% Malbec.
Mas, por outro lado, o grande destaque da degustação, em minha opinião, foi o Almaviva. Mesmo às cegas já se mostrava um vinho de elevadíssima qualidade, confirmando a opinião daqueles (eu incluído) que o apontam como o melhor vinho da América do Sul. Muito equilibrado, boa acidez, taninos macios mas presentes, persistência longa e um olfativo muito complexo. Realmente um vinho para entrar em uma degustação mundial de corte bordalês (ou quase, já que substitui a Merlot pela Carmenere) e fazer bonito...
Quero mais....
Abraços
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