sábado, 19 de novembro de 2011

Bourgogne Pinot Noir, de 2002 a 2005

No último dia 17 de novembro, realizamos uma excelente degustação no Rosmarino, com a presença de apenas 5 confrades, e 6 Pinot Noirs da Borgonha, das safras 2002, 2003 e 2005, representando cinco diferentes produtores: Albert Bichot, Lupé-Cholet, Bouchard Pers et fils, Billard Gonnet, Louis Jadot e Chanson Pere et fils . O menu, novamente a cargo do nosso confrade Paulo Sampaio, estava muito bom.

Os vinhos harmonizaram muito bem com o menu escolhido..

Couvert: Pães especiais da casa, chèvre al huille, relish de pepino e manteiga

Entrada: Terrine de fígado com geléia de pimenta .

Primeiro Prato: Crepes de queijo e nozes

Prato principal: Boeuf Bourguignon

Sobremesas: Creme brulée ao limão siciliano, tarte tatin com sorvete de canela, torta de nozes e mel com sorvete de creme, sorvete de coco com baba de moça ou terrine de frutas frescas.

O ambiente, a comida e o serviço, como de costume, estavam excelentes..

Como mencionado acima, a degustação contou com seis vinhos, com níveis alcoólicos variando entre 13% e 13,5%.



A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:

Pommard 2003
Produtor: Lupé-Cholet
País/Região: França/Bourgogne/Pommard
Graduação alcoolica: 13%

Les Porrets Saint Georges 2002
Produtor: Bouchard Pers et fils
País/Região: França/Bourgogne/Nuits Saint Georges
Graduação alcoolica: 13.5%

Pommard Les Chaponnieres 2005
Produtor: Billard Gonnet
País/Região: França/Bourgogne/Pommard
Graduação alcoolica: 13%

Nuits Saint-Georges 2005
Produtor: Louis Jadot
País/Região: França/Bourgogne/Nuits Saint Georges
Graduação alcoolica: 13%

Clos du Roi 2005
Produtor: Chanson Pere et fils
País/Região: França/Bourgogne/Beaune 1er Cru
Graduação alcoolica: 13.5%

Nuits Saint-Georges 2005
Produtor: Albert Bichot
País/Região: França/Bourgogne/Nuits Saint Georges
Graduação alcoolica: 13%

Vinhos degustados


Os vinhos degustados são originários da Região da Côte d’Or, uma faixa estreita de encostas, com 4,5 mil ha, situada no centro da Borgonha, que se estende de Dijon a Santenay. Produz tintos e brancos notáveis e divide-se em duas partes: Côte de Nuits (ao norte, com 1,5 mil ha) e Côte de Beaune (ao sul, com 3 mil ha).

Na Côte de Nuits, encontramos os tintos mais ricos, longevos e de maior prestígio. É a região de Chambertin, Gevrey-Chambertin, Morey-Saint-Denis, Chambolle-Musigny, Vougeot, Vosne-Romanée e Nuits-St-Georges.

A Côte de Beaune produz os melhores brancos do planeta, todos à base de Chardonnay, sendo seus principais vinhedos Aloxe-Corton, Pommard (produtor de tintos), Volnay, Meursault, Puligny-Montrachet e Chassagne-Montrachet.

Os vinhos degustados são produzidos à com a Pinot Noir, grande uva tinta da Borgonha. Delicada, de difícil adaptação em outras áreas do mundo, é uma variedade que sofre tremendamente com as mudanças ambientais, sendo notoriamente complicada para ser trabalhada depois de colhida, já que sua casca se rompe facilmente. Amante dos climas frios, produz vinhos finos e elegantes, de taninos aveludados de média e longa guarda. Quando jovem, mostra aromas e sabores de frutas vermelhas frescas (morango, framboesa, cereja). Na Borgonha, quando o vinho está mais maduro, surgem os aromas florais (violeta), caça, couro, alcaçuz e sous bois (misto de terra úmida , cogumelos e folhas em decomposição).

Os resultados do nosso painel se mostraram altamente equilibrados, com uma dispersão de notas na média aparada de 0,8 pontos (de 87,8 a 88,7).
O vinho que ficou em último lugar foi o Nuits Saint-Georges 2005, produzido por Louis Jadot, escolhido o pior vinho por 1 confrade.

O segundo melhor vinho do painel, foi o Clos du Roi 2005, produzido por Chanson Pere et fils, considerado o melhor vinho por um confrade, o segundo melhor por outros dois e o pior por outro.

O Campeão da noite, foi o Les Porrets Saint Georges 2002, produzido por Bouchard Pers et fils, que ficou em primeiro lugar para um confrade, o segundo melhor por outro e o pior para outro.


Vejam os resultados completos abaixo.


Não se esquecam que o nosso próximo encontro será no dia 13 de Dezembro, quando degustaremos Espumantes Tops do Mundo (Champanhes, Cavas, Franciacorta, etc.). Até lá....

Não percam esta grande degustação.


Fonte: Algumas informações foram extraídas da Revista Adega

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bourgogne Pinot Noir


Pinot noir is a black wine grape variety of the species Vitis vinifera. The name may also refer to wines created predominantly from Pinot noir grapes. The name is derived from the French words for "pine" and "black" alluding to the grape variety's tightly clustered dark purple pine cone-shaped bunches of fruit.

Pinot noir grapes are grown around the world, mostly in the cooler regions, but the grape is chiefly associated with the Burgundy region of France. It is widely considered to produce some of the finest wines in the world, but is a difficult variety to cultivate and transform into wine.

Burgundy

Pinot noir has made France's Burgundy appellation famous, and vice-versa. Many wine historians, including John Winthrop Haeger and Roger Dion, believe that the association between pinot and Burgundy was the explicit strategy of Burgundy's Valois dukes. Roger Dion, in his thesis regarding Philip the Bold's role in promoting the spread of Pinot noir, holds that the reputation of Beaune wines as "the finest in the world" was a propaganda triumph of Burgundy's Valois dukes. In any event, the worldwide archetype for Pinot noir is that grown in Burgundy where it has been cultivated since AD100.

Burgundy's Pinot noir produces great wines which can age very well in good years, developing complex fruit and forest floor flavours as they age, often reaching peak 15 or 20 years after the vintage. Many of the wines are produced in very small quantities and can be very expensive. Today, the celebrated Côte d’Or area of Burgundy has about 4,500 hectares of Pinot noir. Most of the region's finest wines are produced from this area. The Côte Chalonnaise and Mâconnais regions in southern Burgundy have another 4,000 hectares, but their wines are typically very much less fine.