domingo, 20 de dezembro de 2015

Vinhos brancos das ilhas do Mediterrâneo

Na última 5ª feira, dia 15 de dezembro, realizamos no Rosmarino uma excelente degustação, a última de 2015, desta vez de vinhos brancos produzidos nas ilhas do Mediterrâneo, com a presença de 5 confrades e um convidado. Foram degustados 6 vinhos, de safras relativamente recentes, exceto por um, 2006, da Sardegna, já bastante oxidado (2006, 2011, 2012 e 2013), O nosso confrade Paulo foi responsável pelo menu da noite.

Couvert: Pão italiano, mini-ciabata, pão de queijo, patê de roquefort, manteiga e azeitona.

Entrada: Cuscuz de camarão com verdes

Primeiro Prato: Arroz de polvo

Segundo Prato: Linguado com alcaparra e amêndoas com batata doce ao sal grosso e alecrim

Sobremesa: Entremet de chocolate, Torta de nozes carameladas, Merengue de chocolate belga e avelãs, Carolinas de creme, Ovos nevados, Profiteroles, Terrine de Frutas, Tiramisú, Creme brulée, Pastiera di grano, Bavarese de chocolate e Tarte Tatin

Como de costume o serviço foi excelente e a execução do cardapio primorosa.

A degustação contou com seis vinhos com níveis de alcool variando entre 12% e 14,5%.


A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:

Thalassitis 2013
Produtor: Gaia
País/Região: Grécia/Santorini
Graduação alcoolica: 13%
Uvas: Assyrtiko
Confrade: João Luiz

S 'Elegas 2012
Produtor: Argiolas
País/Região: Italia/Sardegna / Nuragos di Cagliari
Graduação alcoolica: 14%
Uvas: Nuragus
Confrade: Ricardo

Villa di Chiesa 2006
Produtor: Santadi
País/Região: Italia/Sardegna / Valli di Porto Pino
Graduação alcoolica: 14.5%
Uvas: Vermentino 60%, Chardonnay 40%.
Confrade: Joubert

Sigalas Santorini 2011
Produtor: Sigalas
País/Região: Grécia/Santorini
Graduação alcoolica: 14.4%
Uvas: Assyrtiko
Confrade: Alessandro

Leone D'Almerita, Tenuta Regaleali 2013
Produtor: Tasca Almerita
País/Região: Italia/Sicilia IGT
Graduação alcoolica: 12%
Uvas: Catarratto 47%, Pinot Bianco 22%, Sauvignon 20% e Traminer Aromatico 11%
Confrade: Marcio

S 'Elegas 2012
Produtor: Argiolas
País/Região: Italia/Sardegna / Nuragos di Cagliari
Graduação alcoolica: 14%
Uvas: Nuragus
Confrade: Rudi

Vinhos degustados



Os vinhos apresentaram cor amarelo palha com tonalidades levando até um leve dourado, exceto pelo Villa di Chiesa 2006 que apresentou uma cor alaranjada. Os aromas eram bem variados, indo das frutas brancas até algo mais mineral.

Nesta degustação, os resultados do nosso painel apresentaram, uma razoável amplitude de notas, sendo na média aparada de 3,6 pontos (de 85,4 a 89,0).

O vinho que ficou em último lugar foi o Villa di Chiesa 2006 que claramente já passou do seu ponto ótimo. Este vinho da Sardegna (Itália), da região de Valli di Porto Pino, possue graduação alcoolica de 14.5% e foi produzido com 60% de uvas vermentino e 40% chardonnay.

O segundo melhor vinho do painel, foi o S 'Elegas 2012, produzido pela vinicola Argiolas na região de Cagliari, na Sardegna (Itália), com a uva Nuragus, tem 14% de alcool, escolhido o melhor vinho por um confrades e o segundo melhor por outros quatro.

O Campeão da noite, foi o Leone D'Almerita, Tenuta Regaleali 2013, produzido com as uvas Catarratto (47%), Pinot Bianco (22%), Sauvignon Blanc (20%) e Traminer Aromatico (11%), pela Tasca Almerita, na Sicilia (Italia), com 12% de alcool. Escolhido o melhor vinho por três confrades e o segundo melhor por outro.


Vejam os resultados completos abaixo.


Não se esquecam que no dia 21/Janeiro degustaremos Chenin Blanc. Até lá....

Não percam a próxima degustação.



sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Tabela de Safras - 2005 a 2014

Fonte: Revista Adega, Edição 120 - 2015

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Agenda 2016

21/Janeiro         Chenin Blanc
18/Fevereiro      Gewurztraminer
17/Março           Tintos do Jura
19/Abril (3af)     Rosso di Montalcino
19/Maio             Langhe
16/Junho           Barolos
21/Julho            Brasileiros de pequenos produtores
18/Agosto          Ripasso
15/Setembro      Tintos do Douro
20/Outubro        Vinhos tintos da adega, com mais de 10 anos
17/Novembro     Cote de Beaune vs Cote de Nuits vs
                                    Cote Chalonnaise vs Cote Maconnais
15/Dezembro     Vinhos brancos da adega, com mais de 5 anos

Toscana: Brunello di Montalcino

Na última 5ª feira, dia 14 de outubro, realizamos no Rosmarino mais uma excelente degustação, desta vez de Brunellos de Montalcino, produzidos na Toscana com a uva Sangiovese Grosso ou Brunello, com a presença de 6 confrades. Foram degustados 6 vinhos, de safras relativamente recentes, considerando o tipo de vinho (2003, 2004, 2005 e 2007), O nosso confrade Altman foi responsável pelo excelente menu da noite.

Couvert: Pão italiano, mini-ciabata, pão de queijo, patê de roquefort, manteiga e azeitona.

Entrada: Insalata Caprese

Primeiro Prato: Fetuccine fresco aos cogumelos

Segundo Prato: Bisteca à Fiorentina com batatas coradas ao alecrim

Sobremesa: Entremet de chocolate, Torta de nozes carameladas, Merengue de chocolate belga e avelãs, Carolinas de creme, Ovos nevados, Profiteroles, Terrine de Frutas, Tiramisú, Creme brulée, Pastiera di grano, Bavarese de chocolate e Tarte Tatin

Como de costume o serviço foi excelente e a execução do cardapio excepcional.

A degustação contou com seis vinhos com níveis de alcool variando entre 13,5% e 14,5%.


A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:

L'Orciaia 2007
Produtor: Argiano
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 14%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: Altman

Costanti 2007
Produtor: Conti Costanti
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 14%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: Calabro

Biondi Santi Tenuta Greppo 2004
Produtor: Franco Biondi Santi
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 13.5%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: Ricardo

Il Poggione 2003
Produtor: Tenuta il Poggione
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 14.5%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: João Luis

Il Poggione 2005
Produtor: Tenuta il Poggione
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 14.5%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: Alessandro

Poggio Antico Altero 2003
Produtor: Fattoria Poggio Antico
País/Região: Italia/Montalcino
Graduação alcoolica: 13.5%
Uvas: Sangiovese Grosso
Confrade: Marcio

Vinhos degustados


Os vinhos apresentaram cor rubi, sendo que alguns já tinham um halo granada e dois deles um rubi ainda violáceo. Os aromas  de frutas vermelhas escuras, incluiam cereja preta, framboesa negra, chocolate e couro. Os taninos se mostraram bastante equilibrados.

Nesta degustação, os resultados do nosso painel apresentaram, uma pequena amplitude de notas, sendo na média aparada de 2,0 pontos (de 89,6 a 91,6).

O vinho que ficou em último lugar foi o Il Poggione 2005, produzido pela Tenuta il Poggione na região de Montalcino, com 14,5% de alcool, escolhido o pior vinho por quatro confrades.

O segundo melhor vinho do painel, foi o L'Orciaia 2007, produzido pela vinícola Argiano na Toscana, na região de Montalcino, com 14% de alcool, escolhido o melhor vinho por dois confrades, o segundo melhor por outros tres e o pior por um outro confrade.

O Campeão da noite, foi o Poggio Antico Altero 2003, produzido pela Fattoria Poggio Antico na Toscana, na região de Montalcino, com 13.5% de alcool. Este vinho foi esolhido o melhor vinho por apenas um confrade.


Vejam os resultados completos abaixo.


Não se esquecam que no dia 21/Novembro degustaremos vinhos da região de Saint-Émilion AOC, em Bordeaux.. Até lá....

Não percam a próxima degustação.





quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Zinfandel vs Primitivo

Na última 5ª feira, dia 17 de setembro, realizamos no Rosmarino uma ótima degustação, desta vez de vinhos produzidos com as uva Zinfandel e Primitivo, tivemos a presença de 8 confrades. Foram degustados 8 vinhos, sendo quatro Zinfandel e quatro Primitivo, de safras diversas (2004, 2006, 2007, 2009, 2010 e 2012), O nosso confrade Paulo foi responsável pelo menu da noite.

Couvert: Pão italiano, mini-ciabata, pão de queijo, patê de roquefort, manteiga e azeitona.

Entrada: Sopa de cenoura, laranja e gengibre.

Primeiro Prato: Espaguete ao pesto e pomodorini

Segundo Prato: Costela de porco ao molho barbecue acompanhada de rosti de batata doce com alecrim e sal grosso

Sobremesa: Entremet de chocolate, Torta de nozes carameladas, Merengue de chocolate belga e avelãs, Carolinas de creme, Ovos nevados, Profiteroles, Terrine de Frutas, Tiramisú, Creme brulée, Pastiera di grano, Bavarese de chocolate e Tarte Tatin

Como de costume o serviço foi excelente e a execução do cardapio excepcional.

A degustação contou com oito vinhos com níveis de alcool variando entre 13,5% e 15,5%.

A seguir uma breve descrição dos vinhos degustados:

Ghost Pines 2012
Produtor: Louis Martini
País/Região: USA/Sonoma County/San Joaquim
Graduação alcoolica: 14.8%
Uvas: Zinfandel
Confrade: Paulo

Robert Mondavi Private Selection 2004
Produtor: Robert Mondavi
País/Região: USA/Woodsbridge/Napa Valley
Graduação alcoolica: 13.5%
Uvas: Zinfandel
Confrade: Ricardo

Dunico 2009
Produtor: Masseria Pepe
País/Região: Italia/Primitivo di Manduria
Graduação alcoolica: 15%
Uvas: Primitivo
Confrade: Joubert

Primitivo de Manduria Old Vines 2006
Produtor: Luccarelli
País/Região: Italia/Primitivo di Manduria
Graduação alcoolica: 14.5%
Uvas: Primitivo
Confrade: Alessandro

Sonoma Seghesio Zinfandel 2006
Produtor: Seghesio
País/Região: USA/Sonoma
Graduação alcoolica: 14.8%
Uvas: Zinfandel
Confrade: João Luis

Cortina Seghesio Dry Creek 2007
Produtor: Seghesio
País/Região: USA/Dry Creek Valley
Graduação alcoolica: 15.5%
Uvas: Zinfandel
Confrade: Marcio

62 Aniversário Riserva 2010
Produtor: San Marzano
País/Região: Italia/Primitivo di Manduria
Graduação alcoolica: 14.5%
Uvas: Primitivo
Confrade: Alberto

Passo de Cardinale 2012
Produtor: Paololeo
País/Região: Italia/Primitivo di Manduria
Graduação alcoolica: 14%
Uvas: Primitivo
Confrade: Calabro

Vinhos degustados 

Os vinhos apresentaram cor rubi com halo de evolução até um rubi mais violáceo. Apenas um deles tinha um aspecto turvo. Os aromas variavam de bastante fruta vermelha, alguma masi frescas e outras mais passas, com toques de caramelo, algodão doce, madeira e um pouco de alcool.

Nesta degustação, os resultados do nosso painel apresentaram, uma boa amplitude de notas, sendo na média aparada de 2,3 pontos (de 86,1 a 88,3).

O vinho que ficou em último lugar foi o 

Robert Mondavi Private Selection 2004, Zinfandel, produzido por Robert Mondavi na região de
Woodsbridge, em Napa Valley, com 13.5% de alcool, que agradou apenas um confrade, tendo sido escolhido o pior vinho por quatro confrades.

O segundo melhor vinho do painel, foi o Ghost Pines 2012, Zinfandel, produzido por Louis Martini, na região de San Joaquim, em Sonoma County, com 14,8% de alcool. escolhido o segundo melhor vinho por tres confrades.

O Campeão da noite, foi o Sonoma Seghesio Zinfandel 2006, produzido por Seghesio, na região de Sonoma, com 14.8% de alcool, escolhido o melhor vinho por um confrade e o segundo melhor por outros dois.


Vejam os resultados completos abaixo.


Não se esquecam que no dia 15de Outubro degustaremos Brunellos de Montalcino. Até lá....

Não percam a próxima degustação.


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Primitivo vs. Zinfandel

One is from Italy. The other is distinctly Californian. One has a history that can be traced back thousands of years, the other less than 200. One DNA test says that they are one in the same. Another does not. Which is it? The answer varies as much as the wines themselves. But one thing is for certain, Primitivo and Zinfandel can both produce a wide array of wines and some can be quite wonderful. It can be difficult to separate the fact from the fiction with these distinct yet similar varietals, but there are a few things to know about each.

First things first. Are they the same grape? It depends upon whom you ask. This much is clear. Both grapes descend from the rare Croatian varietal Crljenak. The Zinfandel is thought to be an exact replica of this grape, the Primitivo more of a clone but a very close copy. But are they the same? When planted side by side they produce grapes of differing sizes, color and bunch density. But the wines that they produce are similar enough that the U.S. ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms) is considering a proposal to allow Italian Primitivo to be labeled as Zinfandel. This is causing quite a stir in California as Primitivos tend to fall in the value range of $10-15. Fine examples of both varietals are dense, very ripe and high in alcohol. To know the difference we must first know the grape.

Primitivo

We start with the Primitivo because it has the history and the mystique. Not as well-known as the Zinfandel, Primitivo can trace its lineage from the ancient Phoenicians who settled in the province of Apulia (Puglia), the heel of Italy’s boot. Many legends surround this grape. They range from the hard to prove (the wine served at the Last Supper is said to be Primitivo) to the hard to believe (it is called Primitivo because it is thought to be the first, or Primi, grape). The truth may lie somewhere in between, but we do know that it is called Primitivo for its propensity to ripen before all other varietals.

Primitivo thrives today in its original home of Apulia. This tiny region is renowned for massive production of ordinary wines. In fact the heel of Italy’s boot produces more wine than the entire continent of Australia. Vines are coaxed to their highest yields, most of which end up being either shipped north for blending with other wines or re-fermented for industrial alcohol. But change is afoot for this tiny region.

New world techniques, low yields and careful winery management have brought new examples of Apulian wines to the forefront of southern Italy. Instead of flabby and thin wines we have rich, concentrated and hearty versions that develop well under the hot Italian sun. Primitivos tend to be juicy, well structured, heavy with pigment and concentration, and high in alcohol. Lighter versions can be floral and fruity, but these are becoming increasingly rare. Aromas and flavors of ripe blackberries, violets and pepper are common. Primitivos can be wonderful value wines, and even reserve bottles are rarely more than $20. The best examples come from the coastal region of Manduria, though many forward-thinking producers are trying the outlying regions as well. Some of the most famous wine-making names of Italy are trying to capitalize on Primitivo’s long overdue success. In the future look for wines from Antinori, Zonin and Pasqua along with established producers of Primitivo such as Rubino, Tormaresca and Masseria Pepe.

Zinfandel
Even the most novice of wine enthusiasts has probably heard the name Zinfandel, be it the hearty red version or the ubiquitous sweet pink garbage that changed the American wine scene in the 1980s. So famous was this plonk in fact that the red version was almost lost to antiquity. But Zinfandel has quite the storied past in America, even if it is packed into a couple of hundred years.

First brought to the U.S. in 1820 as a clipping from the Imperial Austrian Plant Species Collection, Zinfandel quickly made its way across the country gaining notoriety for its vigor and high yield. During the gold rush of the late 19th century Zinfandel was a favorite among miners and immigrants longing for wine similar to that of their homeland. Prohibition did nothing to slow its growth, and by the 1950s it occupied some of the most famous areas of northern California. As other varietals grew in popularity, Zinfandel was relegated to producing mainly jug wine in the hot central regions of California. A large surplus in the 1980s led to the production of White Zinfandel, made by either shortening the contact of the wine with the skins during fermentation, or by blending it with light, fruity varietals such as Riesling. This was a rousing success, and the true version of Zinfandel was pushed to the brink of obscurity.

But during the 1990s a few wineries in California began to make wonderful reds from the Zinfandel grape. Wineries such as Ridge, Turley and Ravenswood proved that Zinfandel could be a heavy, hearty and world-class red wine. The wines they created were rich, heavy with black fruits and almost sweet from the high sugar content in the very ripe grapes. An explosion in popularity occurred and today there are hundreds of great Zinfandels coming from all of the major wine growing areas of California. Particularly good are versions that boast an “old vines” designation on the label. The “old” in this case often is 40+ years but can be as high as 100 years.

But Zinfandel is not without its faults. The high sugar content can lead to very high alcohol content, with levels of 15% abv. and higher quite common. If left unchecked these wines can taste hot or have volatile acidity which makes the wine unstable and prone to a short life span. Despite its resistance to rot and disease Zinfandel can be hard to grow. Grapes on a single cluster can range from green and hard to raisiny and overripe, thus requiring more than one pass through the vineyard during harvest time. Like many wines it is often the winery or the producer that matters as much as the vintage or location. Look for fine examples of Zinfandel from Robert Biale and Seghesio or head for the better regions of Dry Creek Valley and Lodi.

There are many similarities in both style and flavor between Zinfandel and Primitivo, but the differences remain. Grape growers in both Italy and California will fiercely defend their version as the best, but what will happen if both can be labeled as Zinfandel? Or better yet, when both are grown next to each other in the vineyard. Will these two kissing cousins ever become one varietal? Probably not, but as the lines between the Primitivo and the Zinfandel grow closer together, one thing is for certain: We will have lots of great wine to try in order to be able to tell the difference.

By Sunny Brown
http://www.winegeeks.com/